quarta-feira, 24 de março de 2010

Domino Mexicano no Brasil.



O dominó mexicano é mania entre as celebridades de Hollywood

Você já pensou em um dominó com 91 peças, até oito jogadores e infinitas possibilidades de estratégias, contagens e combinações de peças? O trem mexicano tem exatamente essas características.



REGRAS
- O jogo pode ter até doze partidas por rodada e, normalmente, cada partida leva cerca de 40 minutos. O dominó mexicano pode ter de dois a oito jogares, com um número de pedras variável para cada um, dependendo da quantidade de participantes. Por exemplo, se em um jogo houver três pessoas, cada uma pega 16 pedras. No caso de oito pessoas, todos ficam com oito dominós na mão.

Diferente do dominó tradicional que tem até seis pontos, as peças maiores do mexicano tem de 12 a 15, formando carroças de 24 a 30. No centro do jogo, junto com a maior carroça, uma base preta divide até oito fileiras de pedras. Uma em que todos podem jogar e sete filas individuais, chamadas de trem. O participante pode jogar tanto no seu trem quanto no coletivo.

Quem toca, retira pedras no dorme e tem a fila individual aberta para que os demais jogadores possam jogar. Como no dominó comum, ganha quem se livra das peças primeiro.

Fonte: Clarissa Siqueira Do JC Online

Historia curiosa da invenção do jogo de xadrez




"Alguma vez os homens foram semideuses,
senão, não inventariam o xadrez".
Alexander Alekhine




A invenção do jogo de xadrez se relaciona diretamente com a matemática, a partir de um antigo pergaminho que relata o seguinte:


Estava enfermo certo Rei na Índia e lhe indicaram que deveria se distrair com algo agradável. Para ele Dahir al-Hindi elaborou o jogo de xadrez. Depois de ter expressado sua alegria pela invenção, o Rei disse: "Peça uma recompensa".


Dahir al-Hindi pediu um dirhem (moeda de prata utilizada pelos árabes na Idade Média) para a primeira casa do tabuleiro e que fosse dobrando progressivamente este número a cada uma das casinhas restantes, a que o Rei comentou:"Me assombra que um homem como você, capaz de criar um jogo tão maravilhoso, aceite recompensa tão pequena. Que receba o que pede".


Mas quendo o assunto chegou aos ouvidos de seu Vizir, este se apresentou diante o Rei e disse: " Precisas saber, oh Rei, que mesmo vivendo mil anos e recolhendo para ti todos os tesouros da Terra, não poderá pagar o que lhe foi pedido.


A quantidade que resulta de dobrar o primeiro número para cada uma das casas do tabuleiro resulta em:


18.446.744.073.709.551.615.


Esta lenda já foi contada de muitas maneiras, trocando os nomes dos protagonistas e até o motivo da recompensa. Porém, os ancestrais do xadrez provavelmente surgiu a 40 séculos antes de nossa era, dada a escrita pictórica e escultura, que servem para iniciar as investigações sobre o jogo. Ainda que a informação mais divulgada durante os últimos três séculos, sustenta que o xadrez foi inventado na Ásia Central, no noroeste da Índia.


Foi no último período da Idade Média, que o xadrez recebe sua denominação atual. O processo de difusão do jogo ocorre entre os séculos VI e IX quando chega a Europa com a invasão dos mouros pela península ibérica, Itália e Grécia. Na Espanha o jogo teve grande desenvolvimento e contou com apoio oficial. Como conseqüência da assimilação cultural entre os mulçumanos e os católicos. Nesta etapa se publica o Libro de ajedrez, em 1232, durante o reinado de Alfonso X, o Sábio, que fora o seu autor.


A obra mais importante sobre o xadrez na Idade Média foi o Códice do mesmo Alfonso X, Sevilha 1283, cujo original se conserva no Monastério de Escorial. Também na Espanha aparecem outros livros de importância para a história do xadrez como o de Lucena (1497) que contém três movimentos das peças antigas e o livro da Invención Liberal y del juego de Ajedrez (1561) dos espanhos Ruy López de Segura.


A Itália contribui com as obras de Carrera (1617) e de Greco (1688), que foram os precursores do xadrez moderno. No século XVII e princípios do século XVIII surgiram outros valores como o árabe Felipe Stamma (1735), o fancês André Danican Philidor (1740), e os italianos Ercole do Rio, Loky e Ponziani.


Para o estudo do xadrez e sua melhor compreensão se propõem a divisão de sua história e desenvolvimento em dois grandes períodos: o antigo e o moderno.


Antigo: desde sua origem até início do século XVII, quando se consolida as regras fundamentais. Moderno: se inicia na Espanha e compreende de 1600 até os nossos dias. Para seu estudo foi dividido em duas etapas, considerando as características técnicas do jogo. Romântica ou Clássica: (1600-1886), caracterizada pelos sacrifícios e combinações ao estilo de um dos mais representativos enxadrista desta etapa, o norte-americano Paul Charles Morphy, e Científica: (1886), definida tecnicamente pelo austrícaco Wilhelm Steinitz, que a partir de um estudo profundo da obra de Morphy e de outros famosos jogadores da etapa anterior, criou as bases para o estudo do xadrez com critérios formais.


Wilhelm Steinitz (1886-1894) é oficialmente o primeiro campeão mundial de xadrez. O título de Campeã Mundial Feminino começou a ser disputado em 1927, em Londres, durante o Torneio das Nações, nome inicial das Olimpíadas de Xadrez. Vera Menchik foi a primeira campeã e reinou até a sua morte, em 1944.


Fonte: Ajedrez Para Todos - Curso Básico - ISLA
Instituto Superior Latino Americano de Ajedrez - Cuba

sexta-feira, 19 de março de 2010

Modelos de Espadas Japonesas



Uma espada japonesa legítima é geralmente fabricada artesanalmente e sob encomenda, adequando-se a características e necessidades de cada pessoa. Isso faz com que nenhuma espada seja exatamente igual a outra, e que nenhuma padronização de medidas tenha sido aplicada com absoluta precisão, mesmo quando houve produção maciça de katanás.

Espadas japonesas são medidas em unidades de shaku (1 shaku mede aproximadamente 30,3 centímetros), ou 10/33 metros. Também existem as medidas sun (um décimo de shaku), bu (um centésimo de shaku) e rin (um milésimo de shaku).


- Chisa-kataná: é uma kataná média, medindo entre 60 e 70 cm (um pouco mais longo que a wakizashi, mas mais curto que a kataná).


- Daitõ: nome que se dá a qualquer espada longa, com lâmina medindo mais de 2 shaku (mais de 60 cm).


- Daisho: nome que se dá ao conjunto de uma kataná com uma wakizashi (duas espadas de samurai similares, diferentes apenas no comprimento).


- Kataná: espada curva com ponta em forma de cunha, empunhadura longa para duas mãos e lâmina comprida com corte unilateral, medidindo em média de 60 a 70 cm, podendo ser mais longa. Ideal para rápidos golpes de corte e resistente, foi adotada pela classe guerreira (bushi).


- Kodachi: é a tachi curta, com lâmina que mede mais de 1 shaku e menos de 2 (entre 30 e 60 cm).


- Kozuka: pequena e fina faca utilitária, feita para se encaixar entre a saya (bainha) e a tsuba (guarda, placa redonda chata e vazada para proteger as mãos) de uma kataná. Seu cabo trabalhado serve de complemento decorativo da saya.


- Naginata: espada curta montada num cabo longo, lança. Também chamada de yari.


- Nodachi: kataná extraordinariamente longa, chegando a medir 3 shaku (90 cm), que é carregada nas costas. É o mesmo que õdachi.


- Sai: tridente com lâmina central mais longa que as lâminas laterais, usada para deter golpes de um adversário com uma kataná. Dela deriva o jitte, cassetete fino de metal sem ponta viva, com um gancho no lugar do copo da empunhadura, usada por policiais na Era Edo (1603-1867).


- Shotõ: nome que se dá a qualquer espada curta, com lâmina medindo mais de 1 shaku e menos de 2 (entre 30 e 60 cm).


- Tachi: refinada espada pronunciadamente encurvada de ponta dupla, com corte de um só lado da lâmina. Longa (75cm em média), usada pendurada por correntes com uma cinta, esse tipo de espada foi adotada pela alta aristocracia a partir do séc. VII.


- Tantõ: adaga; lâmina com menos de 1 shaku (30 cm). Usada em suicídio ritual.


- Tsurugi: espada de dois gumes e ponta dupla, similar às espadas ocidentais antigas, feita no Japão na Antigüidade. Seu formato e forma de fabricação baseavam-se em modelos e técnicas da China.


- Wakizashi: é a kataná curta, medindo de 30 a 60 cm


Fonte: www.culturajaponesa.com.br