domingo, 24 de agosto de 2008

Samurai X samurai

sábado, 16 de agosto de 2008

Cruzadas - Cavaleiros Templarios




Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos.
Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados pelas Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.

Antecedentes


Depois de Maomé falecer (632), as vagas de exércitos árabes lançam-se com um novo fervor à conquista dos seus antigos senhores, os bizantinos e persas sassânidas que passaram décadas em guerra. Estes últimos, depois de algumas derrotas esmagadoras, demoram 30 anos a ser destruídos, mais graças à extensão do seu império do que à resistência: o último Xá morre em Cabul em 655. Os bizantinos resistem menos: cedem uma parte da Síria, a Palestina, o Egito e o norte de África, mas sobrevivem e mantêm a sua capital, Constantinopla.
Num novo impulso, os exércitos conquistadores muçulmanos lançam-se então para a Índia, a Península Ibérica, o sul de Itália e França, as ilhas mediterrânicas. Tornado um império tolerante e brilhante do ponto de vista intelectual e artístico, o império muçulmano sofre de um gigantismo e um enfraquecer guerreiro e político que vai vendo aos poucos as zonas mais longínquas tornarem-se independentes ou então serem recuperadas pelos seus inimigos, que guardavam na memória a época de conquista: bizantinos, francos, reinos neo-godos.
No século X, esse desagregar acentua-se em parte devido à influência de grupos de mercenários convertidos ao islão e que tentam criar reinos próprios. Os turcos seljúcidas (não confundir com os turcos otomanos antepassados dos criadores do actual estado da Turquia), procuraram impedir esse processo e conseguem unificar uma parte desse território. Acentuam a guerra contra os cristãos, esmagam as forças bizantinas em Mantzikiert em 1071 conquistando assim o leste e centro da Anatólia e tomam Jerusalém em 1078.
O Império Bizantino, depois de um período de expansão nos séculos X e XI está em sérias dificuldades: vê-se a braços com revoltas de nómadas no norte da fronteira, e com a perda dos territórios italianos, conquistados pelos normandos. Do ponto de vista interno, a expansão dos grandes domínios em detrimento do pequeno campesinato resultara numa diminuição dos recursos financeiros e humanos disponíveis ao estado. Como solução, o imperador Aleixo I Comneno decide pedir auxílio militar ao Ocidente para poder enfrentar a ameaça seljúcida.
O domínio dos turcos seljúcidas sobre a Terra Santa terá sido percebido pelos cristãos do Ocidente como uma ameaça e uma forma de repressão sobre os peregrinos e os cristãos do Oriente. Em 1095, no concílio de Clermont, o papa Urbano II exorta a multidão a libertar a Terra Santa e a colocar Jerusalém de novo sob soberania cristã, apresentando a expedição militar que propõe como uma forma de penitência. A multidão presente aceita entusiasticamente o desafio e logo parte em direcção ao Oriente, tendo consigo uma cruz vermelha sobre as suas roupas (daí terem recebido o nome de "cruzados"). Assim começavam as cruzadas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Jardim Zen ou Jardim de Pedra Japonesa




Um jardim de pedras japonês (Karesansui, em japonês), ou jardim Zen é uma campo raso contendo areia, cascalho, pedras e muitas vezes grama ou outros elementos naturais. Os principais elementos de um karesansui são pedras e areia, com o mar simbolizado não por água, mas por areia revolvida em desenhos que sugerem ondulações na água. As plantas são pouco importantes (e às vezes, inexistentes) em muitos jardins karesansui. Muitas vezes, mas não sempre, os jardins karesansui são projetados para serem vistos de uma única perspectiva e as rochas são muitas vezes associadas com montanhas chinesas, recebendo seus nomes.

O famoso jardim de pedras japonês no Templo Ryōan-ji em Quioto.
Ryoanji é um templo que pertence à escola Myoshinji da Escola Rinzai de Zen, famosa por seus jardins Zen.
O jardim foi construído no estilo karesansui. Ele mede 30 metros na direção leste-oeste e dez metros na direção norte-sul. Não há árvores, apenas 15 rochas de formatos irregulares e tamanhos variáveis, algumas das quais, circundadas por musgos, e organizadas em um leito de cascalho branco revolvido diariamente.
As pedras de vários tamanhos estão organizadas sobre pequenos seixos brancos e divididas em cinco grupos constituídos de cinco, dois, três, dois e três pedras. As 15 pedras existentes no jardim estão espalhadas de maneira que os visitantes só possam ver 14 delas por vez a partir de qualquer ângulo em que se olhe. De acordo com a lenda, apenas quando alguém obtém iluminação espiritual, como resultado de uma meditação Zen profunda, consegue ver a última pedra com seu olho do meio.
O jardim não é atribuído a nenhum autor em particular, ainda que se acredite que um artista chamado Soami (1480?-1525), juntamente com Daisen-in tenha desenhado e disposto o jardim. No entanto, os arquivos do templo são contraditórios e indicam mais alguns envolvidos, e nas costas de uma das quinze pedras estão escritos os nomes de Kotaro e Hikojiro, que podem ser dois dos trabalhadores responsáveis pela atual construção.

Organização

Houve muitas tentativas de explicar a organização dos jardins Zen. Algumas delas são:



- O cascalho representa o oceano e as pedras, as ilhas do Japão;
- As pedras representam a mãe tigre com seus filhotes nadando em direção a um dragão;
- As pedras formam parte do kanji para coração ou mente.

O termo Jardim Zen

Os jardins de pedra japoneses tornaram-se conhecidos no Ocidente como jardins Zen. O termo provavelmente foi usado pela primeira vez em 1935 pela escritora dos Estados Unidos Loraine Kuck em seu livro 100 Gardens of Kyoto, e desde então recebeu uma denominação em japonês (zen niwa). O termo jardins zen também foi adotado para jardins mais naturais que utilizam o estilo japonês








Fonte: Wikipédia

O Samurai - A importancia de ser voce mesmo!


Certo dia um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen.
Embora fosse muito famoso, belo e habilidoso, ao olhar o Mestre, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.
Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:- "Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?"O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: 'Por que me sinto inferior diante de você?' Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O Samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou:- "Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer."Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Confúncio





Confúcio (551 a.C. - 479 a.C.) é o nome latino do pensador chinês Kung-Fu-Tze. Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político. Sua doutrina, o confucionismo, teve forte influência não apenas sobre a China mas também sobre toda a Ásia oriental.


Conhece-se muito pouco da sua vida. Parece que os seus antepassados foram gente nobre, mas o filósofo e moralista viveu pobre, e desde a infância teve de ser mestre de si mesmo. Na sua época, a China estava praticamente dividida em reinos feudais cujos senhores dependiam muito pouco do rei.

Nascimento e juventude


Confúcio, também conhecido com K'ung ch'iu (mestre kong), nasceu em meados do século VI (551 a.c.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Esse estado é denominado de "terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, embora seja dito que ele tinha ascendência aristocrática. Seu pai, Shu-liang He, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Cheng Tsai, que diziam ser descendente de Po Chi'in o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era Chi.
Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo. Seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias em busca do aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades como pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio teve um filho, K'ung li, que nasceu um ano após seu casamento, e uma filha.
Confúcio viajou por diversos destes reinos, esteve em íntimo contato com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo por outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súditos, pondo em prática processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver as suas idéias na prática, nunca o conseguiu, pois tais idéias eram consideradas muito perigosas pelos que mandavam. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente acabaram por fazer alguns dos seus discípulos, que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram, dia após dia, aos cargos mais elevados. Já idoso, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu com 72 anos.
Kong zi é biograficamente, segundo o historiador chinês Sima Qian (século II a.C.), uma representação típica do herói chinês. Ele era alto, forte, enxergava longe, tinha uma barriga cheia de Chi, usava longa barba, símbolo de sabedoria, mas se vestia bem e era simples. Era também de um comportamento exemplar, demonstrando sua doutrina nos seus atos. Pescava com anzol, dando opção aos peixes, e caçava com um arco pequeno, para que os animais pudessem fugir. Comia sem falar, era direto, franco, acreditava ser um representante do céu.
Sua idéia de organização da sociedade buscava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens atuais. No entanto, em sua busca pelo Tao, ele usava de uma abordagem diferente da noção de desprendimento proposta pelos Taoístas. Sua idéia estava embasada num critério mais realístico, onde a prática do comportamento ritual daria uma possibilidade real aos praticantes de sua doutrina de viverem em harmonia.
Apesar das idéias de conformismo que possam ser atribuídas à esse pensamento, elas são errôneas. Kong zi não pregava a aceitação plena de um papel definido para os elementos da sociedade, mas sim que cada um cumprisse com seu dever de forma correta. Já o condicionamento dos hábitos serviria para temperar os espíritos e evitar os excessos. Logo, sua doutrina pregava a criação sim, de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum. Sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios:


Ren, humanidade ( altruísmo);
Li, ou cortesia ritual;
Zhi, conhecimento ou sabedoria moral;
Xin, integridade;
Zhing, fidelidade;
Yi, justiça, retidão, honradez.

Cada um desses princípios se ligaria às características que para ele se encontravam ausentes ou decadentes na sociedade.
Confúcio não procurou uma distinção aprofundada sobre a natureza humana, mas parece ter acreditado sempre no valor da educação para condicioná-la. Sua bibliografia consta de 3 livros básicos, sendo que os dois últimos são atribuídos aos seus discípulos:

Lun yu (Diálogos, Analectos), no qual se encontra a síntese de sua doutrina.
Dà Xué (Grande Ensinamento) e
Zhong Yong (Jung Yung), ou a “Doutrina do Meio”.
Após sua morte Confúcio recebeu o título de "Lorde Propagador da Cultura Sábio Supremo e Grande Realizador", nome que se encontra registrado em seu túmulo.


Fonte: Wikipédia.

sábado, 9 de agosto de 2008

O Samurai - A quem pertence um presente?


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"

"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Espadas & Katanas




A palavra espada é comumente usada para se referir a uma série de armas brancas longas, formadas por uma lâmina e uma empunhadura; abrangendo, por extensão, objetos como o sabre, o florete, o gládio, o espadim e a katana, dentre outros. A espada, na verdade, é formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume em ambos os lados.



Histórico

Durante muito tempo, a espada foi a principal arma para combate corpo-a-corpo, sendo usada tanto pela Infantaria quanto pela Cavalaria. Mesmo com o advento das armas de fogo, continuou a ser usada como instrumento bélico.
Apesar de algumas unidades hipomóveis de polícia ainda adotarem a espada (inclusive para praças), atualmente ela é principalmente um elemento simbólico. Em celebrações militares, representa a justiça e autoridade do oficial nas Forças Armadas. Em artes marciais, a prática do manejo da espada é um veículo para o desenvolvimento espiritual. Finalmente, há também o lado esportivo, representado por disciplinas como a Esgrima e o Kendo.

Na Esgrima


Designa especificamente uma das armas usadas, não sendo neste caso sinónimo de florete ou sabre, as outras disciplinas da modalidade.


Peso máximo: 770g
Comprimento máximo da lâmina: 90 cm
Comprimento máximo total: 110 cm

No mundo


Dependendo do país, as espadas podem ter formatos e tamanhos diferentes. No Japão, ela é conhecida como katana; as espadas japonesas são feitas artesanalmente e podem levar até um ano para ficarem prontas, contudo seu corte e peso são precisos para que seja possível manejá-las com facilidade.
Talvez devido à influência da cultura de massa, em especial dos filmes de artes marciais e videogames japoneses, alimentou-se o mito de que as espadas ocidentais, de dois gumes e lâmina reta, eram pesadas e de difícil manejo, em comparação com a katana e outras armas orientais. A comparação entre peças históricas do Ocidente e do Oriente mostra precisamente o contrário, no entanto.
A espada foi popularizada, principalmente, pelos livros de histórias medievais.

A espada na Idade Média


A espada era o instrumento bélico favorito na Idade Média (seguido pelo arco e pela lança). É uma arma de curto alcance e, pelos conceitos da época, bem perigosa. A espada era utilizada em larga escala nessa época, nas Guerras Santas, as batalhas contra os mouros.

A espada e suas características

Normalmente usava-se uma espada curta e direita. Porém, havia muitos outros tipos de espada com diferentes características. Por exemplo, uma espada larga teria maior poder de ataque, mas já seria mais lenta que uma espada mais fina. Uma katana seria bastante boa e teria uma vasta combinação de ataques, devido à sua lâmina de um gume, mas não é boa para estocar. Um florete só serve para estocadas, pelo que só dá para atacar horizontalmente. Uma espada comprida seria boa para atacar ao de longe, mas é pouco ágil e um bocado lenta, além de difícil manuseio. Uma espada curva com a ponta pesada (cimitarra) é boa para atacar um oponente de cima para baixo, mas é muito lenta. Um punhal, embora não seja muito grande é bastante ágil.

Tipos de espada

Florete


Espada longa e fina, utilizada na esgrima. Exige muita habilidade do espadachim uma vez que a forma de ataque eficiente, devido à constituição de sua lâmina (cilíndrica e extremamente afiada na ponta), seria a estocada.

Sabre


Arma de Cavalaria, lâmina larga, ligeiramente curva e de um fio só. Seu comprimento era suficiente para atacar tanto soldados desmontados quanto montados. Tradicionalmente, o sabre antigo é afiado para o comprimento total do gume de um lado e ainda um terço do lado oposto (o chamado "falso gume").

Katana

Arma-padrão dos samurais para a prática do Kenjutsu, tem gume apenas de um lado e sua lâmina é ligeiramente curva. A espada katana (pronuncia-se kataná) era muito mais que uma arma para um samurai, era a extensão de seu corpo e de sua mente.
Existem katanas que possuem a lâmina reta para facilitar a sua ocultação, utilizadas por ninjas. Essas katanas tinham a guarda (tsuba) quadrada e podiam ser utilizadas como apoios para ajudar a pular muros.
Dependendo do tamanho, as katanas eram classificadas como daito, katana ou wakisashi. O conjunto de espadas utilizado por um samurai chamava-se daisho e consistia em uma katana e um wakisashi.
Há ainda um tipo de Katana chamado Masamune, cujo comprimento varia de 120 a 175 centimetros, sendo assim uma espécie de equivalente oriental da Montante

A espada de perto


A espada é formada por uma lâmina de metal reta, com gumes dos dois lados e uma ponta. Essa lâmina era fixada no cabo da espada, feito de metal ou madeira; normalmente o cabo era grande o suficiente para que pudesse ser segurado com as duas mãos, diferentemente do que é visto nos filmes e videogames.
A espada tem seus caminhos, forças e usuários. Sua dimensão é variável, comportando a origem do metal, forja, força efetiva e maneabilidade.
Outrora, mestres forjadores europeus, árabes e orientais estabeleceram as regras principais da lâmina: concisa, formato variável, tenaz, durável ao combate.
Diversos materiais e feitos deram forma ao objeto marcial, do bambu ao titânio.
Seu significado permanece forte na História Antiga e Moderna.






Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Taiko - Grande Tambor


A palavra taiko significa simplesmente "grande tambor" em Japonês. Fora do Japão, a palavra é usada frequentemente para referir-se a alguns dos vários tambores japoneses (wa-daiko, "Tambor Japonês", em Japonês)

Tipos de Taiko


O nagado-daiko (taiko de corpo longo) consiste de duas peças de pele de vaca estendidas e tensionadas sobre um corpo de madeira (tradicionalmente escavado em uma única peça, mas hoje em dia feita de tábuas como um barril). As peles do tsukeshime-daiko ( às vezes chamado simplesmente de "shime-daiko" ou "shime") são estendidas sobre anéis de aço e montadas como um sanduíche sobre um corpo menor. As cordas usadas para fixar as peles no tsukeshime-daiko's são tensionadas antes de cada uso.

O okedo-daiko (taiko com corpo em barril, normalmente chamado de "okedo" ou "oke") pode ser montado sobre um suporte e tocado como outros tipos de taiko, mas é usualmente fixado com alças e carregado nos ombros do percussionista que pode assim andar e tocar ao mesmo tempo. Outros taikos japoneses incluem o uchiwa-daiko (taiko), hira-daiko (taiko chato), o-daiko (grande taiko) e uma variedade de outros instrumentos de percussão utilizados nos conjuntos musicais japoneses como o noh, o gagaku e o kabuki.
Os tambores okedo-daiko drums vão desde pequenos instrumentos fáceis de carregar até o maior de todos os tambores japoneses. Diferentemente do nagado, este tambor pode ser feito em vários tamanhos mas não em qualquer tamanho, devido à sua construção com tábuas de madeira.

A região de Aomori é famosa pelo festival Nebuta onde enormes okedo-daiko são tocados por muitas pessoas enquanto são transportados pelas ruas.

O okedo também pode produzir um som metálico por percussão em seu anel, chamado "ka." Ao produzir este som, os músicos devem ter cuidado para percutir apenas a parte externa do anel metálico e não o ponto de fixação no corpo do instrumento. A madeira fina e leve do okedo pode ficar marcada e rapidamente deteriorada se atingida.

Usos do taiko na guerra


No Japão feudal, taikos eram frequentemente usados para motivar as tropas, para ajudar a marcar o passo na marcha e para anunciar comandos e anúncios marciais. Ao se aproximar ou entrar no campo de batalha o taiko yaku (tocados de tambor) era responsável por determinar o passo da marcha, usualmente com seis passos por batida do tambor (batida-2-3-4-5-6, batida-2-3-4-5-6).

De acordo com uma das crônicas históricas (o Gunji Yoshu), nove conjuntos de cinco batidas servia para levar um batalhão à batalha, enquanto nove conjuntos de três batidas aceleradas três ou quatro vezes e seguidas pelos gritos "Ei! Ei! O! Ei! Ei! O!" era a chamada para avançar e perseguir o inimigo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

J.K. Rowling vai lançar coleção de contos

Uma coleção de contos de fadas, escrita por J.K. Rowling, a criadora da saga de Harry Potter, de 43 anos, será lançada para ajudar uma organização beneficente de crianças. The Tales of Beedle the Bard (Os Contos de Beedle, o Bardo, em tradução livre), ilustrado pela própria autora, vai ser publicado no dia 4 de dezembro, somente em inglês. O manuscrito inédito foi adquirido pelo site Amazon, que pagou quase US$ 4 milhões em um leilão promovido pela Sotheby's de Londres, em dezembro. Todo o dinheiro arrecadado com a venda, estimado em US$ 8 milhões, será entregue à instituição Children's High Level Group, co-fundada por Rowling

Alguns minutos de relaxamento para meditação!

Tocha olimpica passa pela cidade dos Guerreiros de Terracota


Chama olímpica percorreu a milenar cidade de Xian


Base do poder imperial durante treze dinastias e lar dos Guerreiros de Terracota, a cidade de Xian recebeu o revezamento da tocha para os Jogos Olímpicos de Pequim nesta sexta-feira com honras de chefe de Estado.
O mesmo tapete pisado pelos ex-presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton, e da Rússia, Vladimir Putin, em suas visitas à cidade em 1998 e 2004, respectivamente, foi estendido para a passagem do fogo olímpico.
Bailarinos com trajes próprios da dinastia Tang e outros vestidos como os Guerreiros de Terracota exibiram danças tradicionais ao ritmo dos trompetistas de armadura antes do evento.
Bicampeão nos saltos ornamentais em Sydney-2000 e Atenas-2004, o saltador Tian Liang iniciou o percurso, que contou com mais de 200 participantes, e passou pelos pontos históricos da capital da província de Shaanxi.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Samurai - A história dos Samurais

Honra. Justiça. Perfeição. Lealdade.



Estas são algumas das palavras associadas aos Samurais, a classe guerreira do Japão feudal e até hoje, sua influência é sentida no modo de viver e de pensar do povo japonês.

Os samurais surgiram, como classe guerreira, na época feudal do Japão e dominaram o país por quase 8 séculos (séc. VIII ao XIX).



Ser um samurai era um prestígio social, uma vez que a classe guerreira ocupava os mais altos cargos dentro da ditadura militar nipônica, chamada de xogunato ou Bakufu.

Inicialmente, a função do samurai era apenas coletar impostos e servir ao Império. A partir do século X, a figura do samurai toma forma e ganha uma série de funções militares, alcançando seu ápice no século XVII.



Os estilos marciais criados pelos Samurais hoje são chamados de Kobudo. Era através da prática destes estilos que o samurai aperfeiçoava suas técnicas, fortalecia seu espírito e visava seu aprimoramento, com a auto-disciplina e o auto-controle. Mas o que tornou esse guerreiro único foi o seu famoso código de honra e conduta, o Bushido. Além da filosofia assimilada pelos samurais, o Bushido trazia preceitos para o comportamento correto diante de todas as situações.









Os últimos Samurais









Com a Restauração Meiji, em 1868, a classe samurai foi abolida e estabeleceu-se um exército nacional ao estilo ocidental. Diante dessas reformas, o samurai não deixou morrer a sua tradição.




As artes com a espada, criadas na época, foram cultivadas e passadas de geração em geração até os dias atuais. E o Bushido sobreviveu em sua forma mais pura dentro dos dojos de Kobudo. Atualmente as artes dos antigos samurais são praticadas com o objetivo de ajudar as pessoas a superar obstáculos no seu dia-a-dia e adquirir tranqüilidade, controle, disciplina e auto-confiança. Os Samurais Modernos são pessoas que aplicam a filosofia do Bushido nos dias de hoje e praticam as artes da espada, mantendo viva uma tradição de 800 anos.

história do rádio no País


Para homenagear a longa e importante trajetória do rádio no Brasil, o Senac Lapa Scipião oferece ao público, entre os dias 7 de agosto e 13 de setembro, a exposição “Rádio, brasileiro, 85 anos”. Com entrada franca, a mostra é composta por equipamentos, aparelhos, fotos e arquivos sonoros, fazendo um resgate da forma de ouvir e “fazer” rádio ao longo dos 85 anos deste veículo no País.

Da válvula ao digital, do “radiouvinte” ao “internauta”, o rádio tem se mantido como um dos mais importantes meios de comunicação de massa da sociedade moderna. Durante o período, este veículo imediato, abrangente, barato e de linguagem fácil ganhou popularidade e se tornou um efetivo agente de informação, entretenimento e transformação social, que acompanha a evolução tecnológica e se adapta às velozes mudanças do mundo globalizado.

Ao longo destes anos, o rádio constantemente se renovou diante de todos aqueles que apostaram no seu fim. Foi assim quando do surgimento da TV. Foi assim quando ganhamos a Freqüência Modulada (FM) e a audiência se diluiu. Foi assim com o advento da Internet e o mundo sem fronteiras. A tudo isso, o rádio sobreviveu e, definitivamente, se consolida no terceiro milênio como o mais ágil meio de comunicação de todos os tempos e aquele que, ainda hoje, permanece muito próximo de seu público.

O evento é especialmente significativo para o Senac de São Paulo, que em 2008 completa 23 anos oferecendo cursos de Radialismo, contribuindo para que o mercado na área tenha profissionais cada vez mais qualificados e bem preparados.

A curadoria da exposição é da jornalista, radialista profissional e professora universitária Mara Prado, com assistência do docente Robson Emílio de Souza Rodrigues e coordenação do técnico Marcio Castilioni e Cynara Coppola, coordenadora da área de Rádio na unidade.

A visita é aberta ao público de segunda à sexta-feira, das 9 às 21 horas, e aos sábados, das 9 às 16 horas. Visitas monitoradas para escolas devem ser agendadas com Cynara Coppola, pelo telefone (11) 3475-2217.

Além da exposição, outras atividades complementam essa iniciativa. Na abertura, dia 7, ocorre o espetáculo “A Era do Rádio – Os 70 anos da Rádio Nacional”, com o Coral da Universidade Federal de São Paulo, e uma palestra com o jornalista esportivo e radialista Orlando Duarte. E no dia 14 é a vez de uma mesa-redonda com vários convidados debatendo sobre “Os novos caminhos do rádio”.

Essas três atividades pararalas têm vagas limitas. Os interessados em participar devem realizar inscrição via telefone, e-mail ou comparecendo diretamente na unidade.

Kenjutsu - A Arte da espada samurai




O Kenjutsu é a arte de combate com espadas, criada pelos Samurais no Japão feudal.

Hoje é a arte que transmite mais fielmente os ensinamentos dos samurais em nossos dias, mantendo viva uma tradição iniciada há 600 anos.


Treino de luta com equipamento de proteção

Para o treino de combate, os praticantes contam com armaduras de proteção chamadas bogu e espadas de bambu, shinai. Estes equipamentos possibilitam que pratiquem as técnicas sem o risco de ferimentos.

Com a segurança destes equipamentos, todo o combate segue da mesma forma que na época dos Samurais. Os mesmos golpes que eram capazes de encontrar os pontos fracos da armadura, as mesmas posturas de luta, os mesmos estudos de estratégia e, sobretudo, a mesma influência do Bushido.

Os estilos tradicionais de Kenjutsu

Com o passar dos séculos surgiram centenas de estilos de Kenjutsu, muitos deles existentes ainda hoje. Estas escolas (em japonês ryu), conservam as técnicas de seus fundadores na forma de kata, seqüências de movimentos em combate que visam preparar os praticantes para todas as situações que encontrará no combate.

No Instituto Niten estudamos diversos destes estilos, em especial o Hyoho Niten Ichi Ryu, de Miyamoto Musashi, o Suio Ryu, imortalizado pelo mangá Lobo Solitário, e o Shinto Ryu. Este treinamento é a parte fundamental da prática, de modo que os alunos, já no primeiro dia de treinamento, travam contato com estes estilos.

O Kenjutsu é um estudo completo das formas de combate com a espada criadas pelos samurais. Um Caminho para a vida toda, com o objetivo de aperfeiçoar-se na luta e na vida.

O estilo de Musashi

O principal estilo praticado dentro das aulas de Kenjutsu é o Hyoho Niten Ichi Ryu, criado por Miyamoto Musashi, o mais famoso samurai de todos os tempos.
O Niten Ichi Ryu é especialmente conhecido pelas técnicas com duas espadas.










Para saber mais visite: http://www.niten.org.br/index.php