terça-feira, 30 de setembro de 2008

regras do jogo de xadrez !




Regras do Xadrez ou Leis do Xadrez é o conjunto de regras que é usado no Jogo de Xadrez e competições correlacionadas. Como o xadrez é muito antigo, as regras sofreram várias modificações, sendo que as regras vigentes são ditadas pelo texto aprovado no 75º Congresso da FIDE realizado em Calviá (Mallorca, Espanha) em outubro de 2004, estando em vigor a partir de 1º de julho de 2005.

Objetivo

O objetivo do jogo é dar xeque-mate ao Rei adversário, ou seja, colocando-o sob ameaça de captura (xeque), sem que ele tenha como escapar. Para isto, cada jogador conta com 16 peças, sendo:

1 Rei
1 Dama
2 Bispos
2 Cavalos
2 Torres
8 Peões

Os movimentos são alternados, sendo que, por convenção, o enxadrista que detém as peças brancas faz o primeiro lance. Não se pode "passar a vez" ou deixar de jogar.

O objetivo secundário do jogo é proteger o próprio Rei, evitando que fique em xeque. É proibido no jogo colocar o próprio Rei em xeque, ou, quando em xeque, fazer outra jogada que não tenha por objetivo tirá-lo de xeque.

Movimento e captura das peças

Estudemos detidamente o movimento de cada uma dos 6 tipos de peças que compõem o jogo de xadrez:

Torre
Bispo
Rainha ou Dama
Rei
Peão
Cavalo

Há também movimentos "extraordinários":

Roque
Tomada "en passant".

Todas as peças (com exceção do Cavalo), independente de quantas casas andem, têm seu raio de ação limitado pelas outras peças, amigas ou inimigas. Caso uma peça amiga esteja em seu caminho, ela não poderá parar na casa desta peça amiga, ou em qualquer outra casa que, para chegar nela, deve passar pela casa ocupada. No caso de uma peça inimiga, ainda não é permitido chegar em uma casa passando pela casa ocupada, porém, é possível capturar a peça adversária, removendo-a de jogo e posicionando a peça captora na casa que a peça inimiga ocupava.

Torre

A torre se movimenta nas direções ortogonais, isto é, pelas linhas (horizontais) e colunas (verticais), não podendo se mover pelas diagonais. Ela pode mover quantas casas desejar pelas colunas e linhas, porém, apenas em um sentido em cada jogada.

Bispo

O bispo se movimenta nas diagonais, nunca em ortogonais. É "o contrário da torre". Note-se que na posição inicial há dois bispos para cada jogador, um em casa de cor clara e o outro em casa de cor escura. Eles não modificam isso durante todo o jogo. Eles também podem mover-se quantas casas desejarem, porém, assim como a torre, não podem alterar o sentido do caminho na mesma jogada.

Dama (Rainha)

A Dama (Rainha) pode movimentar-se quantas casas queira, na diagonal, na vertical ou na horizontal.

Rei

Pode se mover em todas as direções, mas limitado a uma só casa. O Rei pode fazer roque com a torre sem que ambas tenham sido movimentados, que não tenha nenhuma peça entre ambas e nenhuma das casas pelas quais o rei irá passar ou ficar está sob ataque, somente assim podendo ser feito o roque. Pode se capturar qualquer peça adversária com exceção do rei adversário,que só pode ficar a duas casas de distância,senão será considerado um lance irregular.

Peão

O peão é a única peça do xadrez que nunca retrocede. Portanto, quando se encontra na segunda fila [a2-h2 das brancas, a7-h7 das pretas] sempre estará para fazer o seu primeiro movimento. Nesse caso ele pode "escolher" entre "andar" uma ou duas casas na mesma coluna. Passou da segunda fila, não mais pode se deslocar duas casas, mesmo que não o tenha feito antes. No entanto, quando vai capturar uma peça, seu movimento é diferente: ele desloca-se na diagonal, andando apenas uma casa, sempre para frente. O peão não pode capturar para trás, e não captura peças que obstruam o seu caminho. Assim, qualquer peça (inclusive um outro peão), pode parar a marcha de um peão.

Uma vez que um peão não anda para trás, caso ele alcance a última fileira do tabuleiro (fileira 8 para as brancas ou 1 para as pretas) o jogador deve promover seu peão, transformando-o em uma rainha ou sub-promover seu peão na proxima jogada transformando-o numa torre, num cavalo ou num bispo. O peão pode se transformar em qualquer das quatro peças, mesmo que haja outras em jogo. É possível, então, possuir duas ou mais damas, três ou mais torres, ou situações semelhantes.

Cavalo

O movimento do cavalo corresponde ao movimento em "círculo". Círculo este que corresponde ao movimento octogonal permitido pelo quadriculado do tabuleiro. Ele pode andar em "forma de L", ou seja, anda duas casas em linha reta e depois uma casa para o lado. Ao colocar uma peça em cada posição disponível do movimento do Cavalo, você verá que elas formam um círculo no tabuleiro. O Cavalo goza de uma liberdade especial em seu movimento, podendo pular qualquer peça, inclusive as do adversário. Captura as peças adversárias que estejam em sua casa de chegada, mas não pode ir para uma casa ocupada por uma peça amiga.

Movimentos extraordinários

Roque

Este é um lance do rei com qualquer das torres de mesma cor situada na mesma fileira e é considerado como um lance de rei apenas.O roque coloca o Rei em segurança e permite jogo à torre companheira. O roque tem suas variantes: o roque longo, também chamada de roque do lado da dama e o roque curto, também chamada de roque do lado do rei. Para se executar ambos move-se o rei duas casas para qualquer lado na horizontal e move-se a torre para a casa imediatamente anterior.

Ao se realizar um roque deve-se observar certas condições que devem ser seguidas para que o movimento seja válido.São elas:

Nem rei nem a torre usada no roque podem ter sido mexidos alguma vez antes no jogo.
O rei não pode estar em xeque antes do roque ser feito e nem pode ficar em xeque após a realização do mesmo.
Nenhuma casa que o rei irá passar para realizar o roque pode estar ameaçada por uma peça adversária.
O caminho da torre e do rei devem estar totalmente desobstruídos, seja por peças amigas ou adversárias.
Obs.: como o Roque é um lance do Rei, o mesmo deve ser movido primeiro. Caso o jogador tocar primeiro na torre, deverá fazer um movimento com a mesma, não podendo mais fazer o roque nesse lance e nem mais com essa torre (pois a mesma já terá sido mexida).

Tomada "en passant"

A captura en passant ou na passagem é uma captura especial de peões no jogo de xadrez. O peão pode andar duas casas na primeira vez que se move. Entretanto, os peões adversários podem capturar o peão que anda duas casas como se este tivesse andado apenas uma casa, caracterizando uma captura en passant. Neste caso, a captura deve ser feita imediatamente após o emparelhamento dos peões não podendo ser feita depois. Como todas as outras capturas, a tomada "en passant" é facultativa.

Tirando o Rei de Xeque

Para retirar o Rei de xeque, o jogador deve tentar os três passos abaixo:

Movimentar o Rei para uma casa em que ele não esteja em xeque;
Colocar uma peça entre o Rei e a peça que está dando o xeque, ou;
Capturar a peça que está dando xeque ao Rei.
Quando não há possibilidade de se fazer nenhum desses três passos, caracterizando xeque-mate, a partida acaba.

Vitória

Existem dois modos de vitória durante uma partida de Xadrez:

Adversário desistir ou abandonar o jogo.
xeque-mate no rei adversário
Embora seja costume de muitos jogadores antigos, o aviso do xeque, diferente de como alguns pensam, não é de forma alguma obrigatória, sendo, em algumas partidas blitz (relâmpago) de campeonato, desaconselhado.

Empate

Uma partida é considerada empatada, quando:

O jogador ativo não puder realizar nenhuma jogada legal. Esse empate é conhecido como pat, pelos franceses, ahogado, em espanhol, ou simplesmente, empate por afogamento, rei afogado.
Um dos jogadores propuser e o outro aceitar o empate.
Em campeonatos, a regra é um pouco mais restrita: um jogador deve propor enquanto seu tempo estiver correndo o empate, e acionar o relógio. O outro jogador deve anunciar que aceita o empate, recusar, ou simplesmente fazer a sua jogada, sinal que recusou o pedido, e não poderá mais tarde (se a situação do tabuleiro mudar) "aceitar" o empate. Após essa recusa, apenas o jogador que recusou o empate pode fazer outra proposta, para evitar que um jogador fique constantemente pedindo empate, incomodando o adversário.
Esse modo de propor o empate é o correto, e não o visto no filme Lances Inocentes, onde o protagonista estende a mão declarando empate, aguardando o seu oponente apertá-la como sinal de que aceita.
Nenhum dos jogadores contar com material suficiente para dar xeque-mate no adversário. É considerado material insuficiente o rei e um bispo, o rei e um cavalo ou o rei e dois cavalos contra um rei sozinho. Isso não significa, portanto, que não é possível dar um mate apenas com um cavalo. Mas só é possível se houver outras peças inimigas impedindo o caminho do rei inimigo. O mate com dois cavalos e rei contra rei só ocorre se o oponente errar ao fugir com o rei, portanto dois cavalos são considerados como material insuficiente para dar mate.
Por causa da promoção, um peão sempre é considerado "material" suficiente para mate, embora ele como peão não possa sozinho (ou com ajuda do rei) dar xeque mate.
Ocorrer um xeque-perpétuo, em que um jogador pode ficar permanentemente colocando o rei do outro em xeque, não importa o que o outro faça, sem que o jogador manifeste intenção de jogar diferentemente.
São efetuados 50 lances sem captura de peças e sem movimento de peões.
Uma dada posição ocorrer três vezes durante uma partida. Note que se um simples peão for avançado uma casa, a posição já não é mais a mesma e a contagem recomeça.

Lances irregulares

Mover uma peça de forma que não siga os movimentos válidos para a mesma. Por exemplo, um bispo só pode mover-se na diagonal. Se o bispo for movido na vertical, será um lance irregular, devendo o mesmo retornar ao seu lugar e o jogador fazer uma jogada legal com o bispo, caso houver essa possibilidade, senão poderá mover outra peça.
O rei estando em xeque, o jogador faz um movimento cujo resultado ainda mantenha em xeque o rei. Nesse caso, o lance deverá voltar e o jogador deverá movimentar a mesma peça para uma posição que tire o rei do xeque, caso possível, senão poderá fazer qualquer outro lance que tire o rei do xeque.
Fazer um lance que coloque o seu rei em xeque. Novamente o lance deverá ser desfeito e deverá ser feito outro lance com a mesma peça, desde que haja algum lance válido para a mesma.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Xogun


SURGE O XOGUN



Sob um regime espartano, o Japão conhece a paz e a guerra e consolida uma classe atípica: a dos samurais.

Onde está o segredo do milagre japonês? De que forma o Japão conseguiu se tornar a segunda potência econômica do mundo? Perguntas como estas saltam das bocas de nós, ocidentais, com freqüência. Para respondê-las, no entanto, não é fácil se não retornarmos à sua formação histórica. Até a segunda metade do século XIX, o Japão mergulhou num longo período, que ficou marcado pelo domínio dos samurais, com o xogun à frente do governo.

Principalmente nos 265 anos do xogunato Tokugawa, período em que floresceu uma cultura tipicamente nacional, o país se isolou completamente do mundo. O caráter do japonês é uma das remanescências dessa época. Quem sabe, essas influências talvez tenham pesado no seu sucesso?

Quem era o xogun

Antes de entrar na era moderna, que só aconteceu com a Reforma de Meiji em 1868, o Japão mergulhara cerca de 700 anos num período em que a casta que determinava os destinos da nação era formada por uma soldadesca corporativa denominada samurai. Os samurais, rudes e disciplinados oriundos do campo, surgiram justamente para defender a posse da terra o que acabaria provocando, mais tarde, o feudalismo japonês. A agricultura era, então, a principal riqueza e as sacas de arroz, a moeda de maior valor.

A nação nipônica sempre foi unificada através do Imperador. No entanto, com o apogeu dos samurais, o Imperador perdeu o poder junto com a aristocracia urbana e decadente. Passou então a ficar isolado no castelo em Kyoto, enquanto que o primeiro xogun, Yorimoto Minamoto, (generalíssimo que passou a administrar o Japão) mudou-se habilmente para Kumamoto. As outras famílias samurais que ganharam a estima da casa Imperial (Fujiwara e Taira), por outro lado, em vez de se fortalecerem, acabaram se deteriorando junto com a luxuosidade e conforto em que viviam os aristocratas.

Davas início, assim, ao controle do país pelos xoguns, samurais que, pela linhagem, tinham algum parentesco com a família Imperial. Os xoguns governavam em nome do Imperador e como unificador da nação e, para se conseguir essa unificação formava alianças com outros chefes samurais, eliminavam sumariamente os inimigos e as resistências através da força militar. Nesse tempo, o Japão era uma nação armada. Vale lembrar que, para os Minamoto derrotarem os seus arquiinimigos – Atira – chegarem ao poder, muito sangue foi derramado.

No último ano de Minamoto (1192-1333), houve uma tentativa de volta ao regime Ritsuryo (Imperador com poder), fato que ficou conhecido na história como Restauração Kemmu. Sem sucesso, porém, logo um outro xogunato foi implantado, a família Ashikaga (1338-1573). A restauração Kemmu durou apenas três anos.

Com Ashikaga, Kyoto retornou a capital, tendo o governo centralizado no Palácio das Flores. Durante esse governo, rebeliões nas aldeias por posse de terra, conhecidas por “Onin no Ran”, abalaram o sistema. Mas o país conheceu também as belezas das artes plásticas e intelectuais, com a construção do Pavilhão de Ouro (Kinkakuji) e o Pavilhão de Prata (Guinkakuji), além de testemunhar o surgimento do teatro Nô. No final de xogunato Ashikaga, no entanto, iniciou-se o Período “Sengoku Judai”, guerras civis que se alastraram entre os feudos e que culminaram com o desmantelamento do país.

Foi nessa época que o primeiro ministro ocidental chegou ao Japão. O mercador português, Fernão Mendes Pinto, em 1542, encalha nas praias de Kagoshima (antiga Satsuma) impelido por um temporal.

Aportam os Estrangeiros

A partir de Mendes Pinto, a rota para o Japão ficou reservada aos interesses da coroa portuguesa. De um lado, encontravam-se os jesuítas, de outro, os comerciantes. Tudo isso fez com que a configuração da história japonesa mudasse de rumo: a arma de fogo foi introduzida ao lado da fé cristã.

As guerras internas continuaram e enfraqueceram o xogunato Ashikaga, enquanto que nos campos de batalha surgiam líderes sequiosos pelo poder. O primeiro deles foi Nobunaga Oda que, após muitas vitórias, acaba por ser traído e assassinado; vingado, porém pelo seu protegido Hideyoshi Toyotomi, que se torna seu sucessor. A unificação do país é conseguida através de guerras sucessivas entre as forças governamentais e os feudos rebeldes.

O livro Xogun mostra a chegada de um piloto inglês no comando de uma galera de bandeira holandesa bem no período que antecedia a derradeira batalha de Sekigawa em 1600. O piloto, ao qual se refere o livro Xogun é na verdade, Willian Adams, que se tornou conselheiro predileto de Ieyasu, o primeiro xogun da dinastia Tokugawa. Adams acaba os seus dias morrendo no Japão por ser impedido de retornar à sua terra, como mostra o romance.

No governo nas mãos dos Tokugawa (1603-1868), com capital transferida para Edo, uma nova política foi adotada: a do isolamento do país a qualquer interferência externa. O comércio foi abolido, os estrangeiros expulsos e a religião cristã proscrita. Com isso, o xogun pretendeu defender os interesses nacionais, provocando a auto suficiência e a paz. Para manter a tranqüilidade almejada, Ieyasu utilizou-se de alianças e manteve em seu castelo a família dos chefes militares das províncias.

No período Tokugawa, de quase dois séculos e meio, formou-se a verdadeira face para se chegar ao japonês atual. Sem se preocupar com improváveis guerras, a vida urbana ganhou impulso, enquanto se consolidava o impulso japonês. Nem mesmo a Reforma Meiji veio modificar totalmente as regras que regulavam o espírito dos samurais. Tanto isso é verdade que usa-se o termo “samurai moderno” para os empresários japoneses. Tudo que acontece hoje em dia volta-se um pouco para os 700 anos de domínio samurai, em particular ao que a era Tokugawa transmitiu.

Matéria publicada em 5/86, no Jornal Portal.

Autor: Francisco Handa.

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domingo, 24 de agosto de 2008

Samurai X samurai

sábado, 16 de agosto de 2008

Cruzadas - Cavaleiros Templarios




Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos.
Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados pelas Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.

Antecedentes


Depois de Maomé falecer (632), as vagas de exércitos árabes lançam-se com um novo fervor à conquista dos seus antigos senhores, os bizantinos e persas sassânidas que passaram décadas em guerra. Estes últimos, depois de algumas derrotas esmagadoras, demoram 30 anos a ser destruídos, mais graças à extensão do seu império do que à resistência: o último Xá morre em Cabul em 655. Os bizantinos resistem menos: cedem uma parte da Síria, a Palestina, o Egito e o norte de África, mas sobrevivem e mantêm a sua capital, Constantinopla.
Num novo impulso, os exércitos conquistadores muçulmanos lançam-se então para a Índia, a Península Ibérica, o sul de Itália e França, as ilhas mediterrânicas. Tornado um império tolerante e brilhante do ponto de vista intelectual e artístico, o império muçulmano sofre de um gigantismo e um enfraquecer guerreiro e político que vai vendo aos poucos as zonas mais longínquas tornarem-se independentes ou então serem recuperadas pelos seus inimigos, que guardavam na memória a época de conquista: bizantinos, francos, reinos neo-godos.
No século X, esse desagregar acentua-se em parte devido à influência de grupos de mercenários convertidos ao islão e que tentam criar reinos próprios. Os turcos seljúcidas (não confundir com os turcos otomanos antepassados dos criadores do actual estado da Turquia), procuraram impedir esse processo e conseguem unificar uma parte desse território. Acentuam a guerra contra os cristãos, esmagam as forças bizantinas em Mantzikiert em 1071 conquistando assim o leste e centro da Anatólia e tomam Jerusalém em 1078.
O Império Bizantino, depois de um período de expansão nos séculos X e XI está em sérias dificuldades: vê-se a braços com revoltas de nómadas no norte da fronteira, e com a perda dos territórios italianos, conquistados pelos normandos. Do ponto de vista interno, a expansão dos grandes domínios em detrimento do pequeno campesinato resultara numa diminuição dos recursos financeiros e humanos disponíveis ao estado. Como solução, o imperador Aleixo I Comneno decide pedir auxílio militar ao Ocidente para poder enfrentar a ameaça seljúcida.
O domínio dos turcos seljúcidas sobre a Terra Santa terá sido percebido pelos cristãos do Ocidente como uma ameaça e uma forma de repressão sobre os peregrinos e os cristãos do Oriente. Em 1095, no concílio de Clermont, o papa Urbano II exorta a multidão a libertar a Terra Santa e a colocar Jerusalém de novo sob soberania cristã, apresentando a expedição militar que propõe como uma forma de penitência. A multidão presente aceita entusiasticamente o desafio e logo parte em direcção ao Oriente, tendo consigo uma cruz vermelha sobre as suas roupas (daí terem recebido o nome de "cruzados"). Assim começavam as cruzadas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Jardim Zen ou Jardim de Pedra Japonesa




Um jardim de pedras japonês (Karesansui, em japonês), ou jardim Zen é uma campo raso contendo areia, cascalho, pedras e muitas vezes grama ou outros elementos naturais. Os principais elementos de um karesansui são pedras e areia, com o mar simbolizado não por água, mas por areia revolvida em desenhos que sugerem ondulações na água. As plantas são pouco importantes (e às vezes, inexistentes) em muitos jardins karesansui. Muitas vezes, mas não sempre, os jardins karesansui são projetados para serem vistos de uma única perspectiva e as rochas são muitas vezes associadas com montanhas chinesas, recebendo seus nomes.

O famoso jardim de pedras japonês no Templo Ryōan-ji em Quioto.
Ryoanji é um templo que pertence à escola Myoshinji da Escola Rinzai de Zen, famosa por seus jardins Zen.
O jardim foi construído no estilo karesansui. Ele mede 30 metros na direção leste-oeste e dez metros na direção norte-sul. Não há árvores, apenas 15 rochas de formatos irregulares e tamanhos variáveis, algumas das quais, circundadas por musgos, e organizadas em um leito de cascalho branco revolvido diariamente.
As pedras de vários tamanhos estão organizadas sobre pequenos seixos brancos e divididas em cinco grupos constituídos de cinco, dois, três, dois e três pedras. As 15 pedras existentes no jardim estão espalhadas de maneira que os visitantes só possam ver 14 delas por vez a partir de qualquer ângulo em que se olhe. De acordo com a lenda, apenas quando alguém obtém iluminação espiritual, como resultado de uma meditação Zen profunda, consegue ver a última pedra com seu olho do meio.
O jardim não é atribuído a nenhum autor em particular, ainda que se acredite que um artista chamado Soami (1480?-1525), juntamente com Daisen-in tenha desenhado e disposto o jardim. No entanto, os arquivos do templo são contraditórios e indicam mais alguns envolvidos, e nas costas de uma das quinze pedras estão escritos os nomes de Kotaro e Hikojiro, que podem ser dois dos trabalhadores responsáveis pela atual construção.

Organização

Houve muitas tentativas de explicar a organização dos jardins Zen. Algumas delas são:



- O cascalho representa o oceano e as pedras, as ilhas do Japão;
- As pedras representam a mãe tigre com seus filhotes nadando em direção a um dragão;
- As pedras formam parte do kanji para coração ou mente.

O termo Jardim Zen

Os jardins de pedra japoneses tornaram-se conhecidos no Ocidente como jardins Zen. O termo provavelmente foi usado pela primeira vez em 1935 pela escritora dos Estados Unidos Loraine Kuck em seu livro 100 Gardens of Kyoto, e desde então recebeu uma denominação em japonês (zen niwa). O termo jardins zen também foi adotado para jardins mais naturais que utilizam o estilo japonês








Fonte: Wikipédia

O Samurai - A importancia de ser voce mesmo!


Certo dia um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen.
Embora fosse muito famoso, belo e habilidoso, ao olhar o Mestre, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.
Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:- "Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?"O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: 'Por que me sinto inferior diante de você?' Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O Samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou:- "Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer."Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Confúncio





Confúcio (551 a.C. - 479 a.C.) é o nome latino do pensador chinês Kung-Fu-Tze. Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político. Sua doutrina, o confucionismo, teve forte influência não apenas sobre a China mas também sobre toda a Ásia oriental.


Conhece-se muito pouco da sua vida. Parece que os seus antepassados foram gente nobre, mas o filósofo e moralista viveu pobre, e desde a infância teve de ser mestre de si mesmo. Na sua época, a China estava praticamente dividida em reinos feudais cujos senhores dependiam muito pouco do rei.

Nascimento e juventude


Confúcio, também conhecido com K'ung ch'iu (mestre kong), nasceu em meados do século VI (551 a.c.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Esse estado é denominado de "terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, embora seja dito que ele tinha ascendência aristocrática. Seu pai, Shu-liang He, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Cheng Tsai, que diziam ser descendente de Po Chi'in o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era Chi.
Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo. Seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias em busca do aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades como pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio teve um filho, K'ung li, que nasceu um ano após seu casamento, e uma filha.
Confúcio viajou por diversos destes reinos, esteve em íntimo contato com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo por outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súditos, pondo em prática processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver as suas idéias na prática, nunca o conseguiu, pois tais idéias eram consideradas muito perigosas pelos que mandavam. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente acabaram por fazer alguns dos seus discípulos, que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram, dia após dia, aos cargos mais elevados. Já idoso, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu com 72 anos.
Kong zi é biograficamente, segundo o historiador chinês Sima Qian (século II a.C.), uma representação típica do herói chinês. Ele era alto, forte, enxergava longe, tinha uma barriga cheia de Chi, usava longa barba, símbolo de sabedoria, mas se vestia bem e era simples. Era também de um comportamento exemplar, demonstrando sua doutrina nos seus atos. Pescava com anzol, dando opção aos peixes, e caçava com um arco pequeno, para que os animais pudessem fugir. Comia sem falar, era direto, franco, acreditava ser um representante do céu.
Sua idéia de organização da sociedade buscava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens atuais. No entanto, em sua busca pelo Tao, ele usava de uma abordagem diferente da noção de desprendimento proposta pelos Taoístas. Sua idéia estava embasada num critério mais realístico, onde a prática do comportamento ritual daria uma possibilidade real aos praticantes de sua doutrina de viverem em harmonia.
Apesar das idéias de conformismo que possam ser atribuídas à esse pensamento, elas são errôneas. Kong zi não pregava a aceitação plena de um papel definido para os elementos da sociedade, mas sim que cada um cumprisse com seu dever de forma correta. Já o condicionamento dos hábitos serviria para temperar os espíritos e evitar os excessos. Logo, sua doutrina pregava a criação sim, de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum. Sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios:


Ren, humanidade ( altruísmo);
Li, ou cortesia ritual;
Zhi, conhecimento ou sabedoria moral;
Xin, integridade;
Zhing, fidelidade;
Yi, justiça, retidão, honradez.

Cada um desses princípios se ligaria às características que para ele se encontravam ausentes ou decadentes na sociedade.
Confúcio não procurou uma distinção aprofundada sobre a natureza humana, mas parece ter acreditado sempre no valor da educação para condicioná-la. Sua bibliografia consta de 3 livros básicos, sendo que os dois últimos são atribuídos aos seus discípulos:

Lun yu (Diálogos, Analectos), no qual se encontra a síntese de sua doutrina.
Dà Xué (Grande Ensinamento) e
Zhong Yong (Jung Yung), ou a “Doutrina do Meio”.
Após sua morte Confúcio recebeu o título de "Lorde Propagador da Cultura Sábio Supremo e Grande Realizador", nome que se encontra registrado em seu túmulo.


Fonte: Wikipédia.

sábado, 9 de agosto de 2008

O Samurai - A quem pertence um presente?


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"

"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Espadas & Katanas




A palavra espada é comumente usada para se referir a uma série de armas brancas longas, formadas por uma lâmina e uma empunhadura; abrangendo, por extensão, objetos como o sabre, o florete, o gládio, o espadim e a katana, dentre outros. A espada, na verdade, é formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume em ambos os lados.



Histórico

Durante muito tempo, a espada foi a principal arma para combate corpo-a-corpo, sendo usada tanto pela Infantaria quanto pela Cavalaria. Mesmo com o advento das armas de fogo, continuou a ser usada como instrumento bélico.
Apesar de algumas unidades hipomóveis de polícia ainda adotarem a espada (inclusive para praças), atualmente ela é principalmente um elemento simbólico. Em celebrações militares, representa a justiça e autoridade do oficial nas Forças Armadas. Em artes marciais, a prática do manejo da espada é um veículo para o desenvolvimento espiritual. Finalmente, há também o lado esportivo, representado por disciplinas como a Esgrima e o Kendo.

Na Esgrima


Designa especificamente uma das armas usadas, não sendo neste caso sinónimo de florete ou sabre, as outras disciplinas da modalidade.


Peso máximo: 770g
Comprimento máximo da lâmina: 90 cm
Comprimento máximo total: 110 cm

No mundo


Dependendo do país, as espadas podem ter formatos e tamanhos diferentes. No Japão, ela é conhecida como katana; as espadas japonesas são feitas artesanalmente e podem levar até um ano para ficarem prontas, contudo seu corte e peso são precisos para que seja possível manejá-las com facilidade.
Talvez devido à influência da cultura de massa, em especial dos filmes de artes marciais e videogames japoneses, alimentou-se o mito de que as espadas ocidentais, de dois gumes e lâmina reta, eram pesadas e de difícil manejo, em comparação com a katana e outras armas orientais. A comparação entre peças históricas do Ocidente e do Oriente mostra precisamente o contrário, no entanto.
A espada foi popularizada, principalmente, pelos livros de histórias medievais.

A espada na Idade Média


A espada era o instrumento bélico favorito na Idade Média (seguido pelo arco e pela lança). É uma arma de curto alcance e, pelos conceitos da época, bem perigosa. A espada era utilizada em larga escala nessa época, nas Guerras Santas, as batalhas contra os mouros.

A espada e suas características

Normalmente usava-se uma espada curta e direita. Porém, havia muitos outros tipos de espada com diferentes características. Por exemplo, uma espada larga teria maior poder de ataque, mas já seria mais lenta que uma espada mais fina. Uma katana seria bastante boa e teria uma vasta combinação de ataques, devido à sua lâmina de um gume, mas não é boa para estocar. Um florete só serve para estocadas, pelo que só dá para atacar horizontalmente. Uma espada comprida seria boa para atacar ao de longe, mas é pouco ágil e um bocado lenta, além de difícil manuseio. Uma espada curva com a ponta pesada (cimitarra) é boa para atacar um oponente de cima para baixo, mas é muito lenta. Um punhal, embora não seja muito grande é bastante ágil.

Tipos de espada

Florete


Espada longa e fina, utilizada na esgrima. Exige muita habilidade do espadachim uma vez que a forma de ataque eficiente, devido à constituição de sua lâmina (cilíndrica e extremamente afiada na ponta), seria a estocada.

Sabre


Arma de Cavalaria, lâmina larga, ligeiramente curva e de um fio só. Seu comprimento era suficiente para atacar tanto soldados desmontados quanto montados. Tradicionalmente, o sabre antigo é afiado para o comprimento total do gume de um lado e ainda um terço do lado oposto (o chamado "falso gume").

Katana

Arma-padrão dos samurais para a prática do Kenjutsu, tem gume apenas de um lado e sua lâmina é ligeiramente curva. A espada katana (pronuncia-se kataná) era muito mais que uma arma para um samurai, era a extensão de seu corpo e de sua mente.
Existem katanas que possuem a lâmina reta para facilitar a sua ocultação, utilizadas por ninjas. Essas katanas tinham a guarda (tsuba) quadrada e podiam ser utilizadas como apoios para ajudar a pular muros.
Dependendo do tamanho, as katanas eram classificadas como daito, katana ou wakisashi. O conjunto de espadas utilizado por um samurai chamava-se daisho e consistia em uma katana e um wakisashi.
Há ainda um tipo de Katana chamado Masamune, cujo comprimento varia de 120 a 175 centimetros, sendo assim uma espécie de equivalente oriental da Montante

A espada de perto


A espada é formada por uma lâmina de metal reta, com gumes dos dois lados e uma ponta. Essa lâmina era fixada no cabo da espada, feito de metal ou madeira; normalmente o cabo era grande o suficiente para que pudesse ser segurado com as duas mãos, diferentemente do que é visto nos filmes e videogames.
A espada tem seus caminhos, forças e usuários. Sua dimensão é variável, comportando a origem do metal, forja, força efetiva e maneabilidade.
Outrora, mestres forjadores europeus, árabes e orientais estabeleceram as regras principais da lâmina: concisa, formato variável, tenaz, durável ao combate.
Diversos materiais e feitos deram forma ao objeto marcial, do bambu ao titânio.
Seu significado permanece forte na História Antiga e Moderna.






Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Taiko - Grande Tambor


A palavra taiko significa simplesmente "grande tambor" em Japonês. Fora do Japão, a palavra é usada frequentemente para referir-se a alguns dos vários tambores japoneses (wa-daiko, "Tambor Japonês", em Japonês)

Tipos de Taiko


O nagado-daiko (taiko de corpo longo) consiste de duas peças de pele de vaca estendidas e tensionadas sobre um corpo de madeira (tradicionalmente escavado em uma única peça, mas hoje em dia feita de tábuas como um barril). As peles do tsukeshime-daiko ( às vezes chamado simplesmente de "shime-daiko" ou "shime") são estendidas sobre anéis de aço e montadas como um sanduíche sobre um corpo menor. As cordas usadas para fixar as peles no tsukeshime-daiko's são tensionadas antes de cada uso.

O okedo-daiko (taiko com corpo em barril, normalmente chamado de "okedo" ou "oke") pode ser montado sobre um suporte e tocado como outros tipos de taiko, mas é usualmente fixado com alças e carregado nos ombros do percussionista que pode assim andar e tocar ao mesmo tempo. Outros taikos japoneses incluem o uchiwa-daiko (taiko), hira-daiko (taiko chato), o-daiko (grande taiko) e uma variedade de outros instrumentos de percussão utilizados nos conjuntos musicais japoneses como o noh, o gagaku e o kabuki.
Os tambores okedo-daiko drums vão desde pequenos instrumentos fáceis de carregar até o maior de todos os tambores japoneses. Diferentemente do nagado, este tambor pode ser feito em vários tamanhos mas não em qualquer tamanho, devido à sua construção com tábuas de madeira.

A região de Aomori é famosa pelo festival Nebuta onde enormes okedo-daiko são tocados por muitas pessoas enquanto são transportados pelas ruas.

O okedo também pode produzir um som metálico por percussão em seu anel, chamado "ka." Ao produzir este som, os músicos devem ter cuidado para percutir apenas a parte externa do anel metálico e não o ponto de fixação no corpo do instrumento. A madeira fina e leve do okedo pode ficar marcada e rapidamente deteriorada se atingida.

Usos do taiko na guerra


No Japão feudal, taikos eram frequentemente usados para motivar as tropas, para ajudar a marcar o passo na marcha e para anunciar comandos e anúncios marciais. Ao se aproximar ou entrar no campo de batalha o taiko yaku (tocados de tambor) era responsável por determinar o passo da marcha, usualmente com seis passos por batida do tambor (batida-2-3-4-5-6, batida-2-3-4-5-6).

De acordo com uma das crônicas históricas (o Gunji Yoshu), nove conjuntos de cinco batidas servia para levar um batalhão à batalha, enquanto nove conjuntos de três batidas aceleradas três ou quatro vezes e seguidas pelos gritos "Ei! Ei! O! Ei! Ei! O!" era a chamada para avançar e perseguir o inimigo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

J.K. Rowling vai lançar coleção de contos

Uma coleção de contos de fadas, escrita por J.K. Rowling, a criadora da saga de Harry Potter, de 43 anos, será lançada para ajudar uma organização beneficente de crianças. The Tales of Beedle the Bard (Os Contos de Beedle, o Bardo, em tradução livre), ilustrado pela própria autora, vai ser publicado no dia 4 de dezembro, somente em inglês. O manuscrito inédito foi adquirido pelo site Amazon, que pagou quase US$ 4 milhões em um leilão promovido pela Sotheby's de Londres, em dezembro. Todo o dinheiro arrecadado com a venda, estimado em US$ 8 milhões, será entregue à instituição Children's High Level Group, co-fundada por Rowling

Alguns minutos de relaxamento para meditação!

Tocha olimpica passa pela cidade dos Guerreiros de Terracota


Chama olímpica percorreu a milenar cidade de Xian


Base do poder imperial durante treze dinastias e lar dos Guerreiros de Terracota, a cidade de Xian recebeu o revezamento da tocha para os Jogos Olímpicos de Pequim nesta sexta-feira com honras de chefe de Estado.
O mesmo tapete pisado pelos ex-presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton, e da Rússia, Vladimir Putin, em suas visitas à cidade em 1998 e 2004, respectivamente, foi estendido para a passagem do fogo olímpico.
Bailarinos com trajes próprios da dinastia Tang e outros vestidos como os Guerreiros de Terracota exibiram danças tradicionais ao ritmo dos trompetistas de armadura antes do evento.
Bicampeão nos saltos ornamentais em Sydney-2000 e Atenas-2004, o saltador Tian Liang iniciou o percurso, que contou com mais de 200 participantes, e passou pelos pontos históricos da capital da província de Shaanxi.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Samurai - A história dos Samurais

Honra. Justiça. Perfeição. Lealdade.



Estas são algumas das palavras associadas aos Samurais, a classe guerreira do Japão feudal e até hoje, sua influência é sentida no modo de viver e de pensar do povo japonês.

Os samurais surgiram, como classe guerreira, na época feudal do Japão e dominaram o país por quase 8 séculos (séc. VIII ao XIX).



Ser um samurai era um prestígio social, uma vez que a classe guerreira ocupava os mais altos cargos dentro da ditadura militar nipônica, chamada de xogunato ou Bakufu.

Inicialmente, a função do samurai era apenas coletar impostos e servir ao Império. A partir do século X, a figura do samurai toma forma e ganha uma série de funções militares, alcançando seu ápice no século XVII.



Os estilos marciais criados pelos Samurais hoje são chamados de Kobudo. Era através da prática destes estilos que o samurai aperfeiçoava suas técnicas, fortalecia seu espírito e visava seu aprimoramento, com a auto-disciplina e o auto-controle. Mas o que tornou esse guerreiro único foi o seu famoso código de honra e conduta, o Bushido. Além da filosofia assimilada pelos samurais, o Bushido trazia preceitos para o comportamento correto diante de todas as situações.









Os últimos Samurais









Com a Restauração Meiji, em 1868, a classe samurai foi abolida e estabeleceu-se um exército nacional ao estilo ocidental. Diante dessas reformas, o samurai não deixou morrer a sua tradição.




As artes com a espada, criadas na época, foram cultivadas e passadas de geração em geração até os dias atuais. E o Bushido sobreviveu em sua forma mais pura dentro dos dojos de Kobudo. Atualmente as artes dos antigos samurais são praticadas com o objetivo de ajudar as pessoas a superar obstáculos no seu dia-a-dia e adquirir tranqüilidade, controle, disciplina e auto-confiança. Os Samurais Modernos são pessoas que aplicam a filosofia do Bushido nos dias de hoje e praticam as artes da espada, mantendo viva uma tradição de 800 anos.

história do rádio no País


Para homenagear a longa e importante trajetória do rádio no Brasil, o Senac Lapa Scipião oferece ao público, entre os dias 7 de agosto e 13 de setembro, a exposição “Rádio, brasileiro, 85 anos”. Com entrada franca, a mostra é composta por equipamentos, aparelhos, fotos e arquivos sonoros, fazendo um resgate da forma de ouvir e “fazer” rádio ao longo dos 85 anos deste veículo no País.

Da válvula ao digital, do “radiouvinte” ao “internauta”, o rádio tem se mantido como um dos mais importantes meios de comunicação de massa da sociedade moderna. Durante o período, este veículo imediato, abrangente, barato e de linguagem fácil ganhou popularidade e se tornou um efetivo agente de informação, entretenimento e transformação social, que acompanha a evolução tecnológica e se adapta às velozes mudanças do mundo globalizado.

Ao longo destes anos, o rádio constantemente se renovou diante de todos aqueles que apostaram no seu fim. Foi assim quando do surgimento da TV. Foi assim quando ganhamos a Freqüência Modulada (FM) e a audiência se diluiu. Foi assim com o advento da Internet e o mundo sem fronteiras. A tudo isso, o rádio sobreviveu e, definitivamente, se consolida no terceiro milênio como o mais ágil meio de comunicação de todos os tempos e aquele que, ainda hoje, permanece muito próximo de seu público.

O evento é especialmente significativo para o Senac de São Paulo, que em 2008 completa 23 anos oferecendo cursos de Radialismo, contribuindo para que o mercado na área tenha profissionais cada vez mais qualificados e bem preparados.

A curadoria da exposição é da jornalista, radialista profissional e professora universitária Mara Prado, com assistência do docente Robson Emílio de Souza Rodrigues e coordenação do técnico Marcio Castilioni e Cynara Coppola, coordenadora da área de Rádio na unidade.

A visita é aberta ao público de segunda à sexta-feira, das 9 às 21 horas, e aos sábados, das 9 às 16 horas. Visitas monitoradas para escolas devem ser agendadas com Cynara Coppola, pelo telefone (11) 3475-2217.

Além da exposição, outras atividades complementam essa iniciativa. Na abertura, dia 7, ocorre o espetáculo “A Era do Rádio – Os 70 anos da Rádio Nacional”, com o Coral da Universidade Federal de São Paulo, e uma palestra com o jornalista esportivo e radialista Orlando Duarte. E no dia 14 é a vez de uma mesa-redonda com vários convidados debatendo sobre “Os novos caminhos do rádio”.

Essas três atividades pararalas têm vagas limitas. Os interessados em participar devem realizar inscrição via telefone, e-mail ou comparecendo diretamente na unidade.

Kenjutsu - A Arte da espada samurai




O Kenjutsu é a arte de combate com espadas, criada pelos Samurais no Japão feudal.

Hoje é a arte que transmite mais fielmente os ensinamentos dos samurais em nossos dias, mantendo viva uma tradição iniciada há 600 anos.


Treino de luta com equipamento de proteção

Para o treino de combate, os praticantes contam com armaduras de proteção chamadas bogu e espadas de bambu, shinai. Estes equipamentos possibilitam que pratiquem as técnicas sem o risco de ferimentos.

Com a segurança destes equipamentos, todo o combate segue da mesma forma que na época dos Samurais. Os mesmos golpes que eram capazes de encontrar os pontos fracos da armadura, as mesmas posturas de luta, os mesmos estudos de estratégia e, sobretudo, a mesma influência do Bushido.

Os estilos tradicionais de Kenjutsu

Com o passar dos séculos surgiram centenas de estilos de Kenjutsu, muitos deles existentes ainda hoje. Estas escolas (em japonês ryu), conservam as técnicas de seus fundadores na forma de kata, seqüências de movimentos em combate que visam preparar os praticantes para todas as situações que encontrará no combate.

No Instituto Niten estudamos diversos destes estilos, em especial o Hyoho Niten Ichi Ryu, de Miyamoto Musashi, o Suio Ryu, imortalizado pelo mangá Lobo Solitário, e o Shinto Ryu. Este treinamento é a parte fundamental da prática, de modo que os alunos, já no primeiro dia de treinamento, travam contato com estes estilos.

O Kenjutsu é um estudo completo das formas de combate com a espada criadas pelos samurais. Um Caminho para a vida toda, com o objetivo de aperfeiçoar-se na luta e na vida.

O estilo de Musashi

O principal estilo praticado dentro das aulas de Kenjutsu é o Hyoho Niten Ichi Ryu, criado por Miyamoto Musashi, o mais famoso samurai de todos os tempos.
O Niten Ichi Ryu é especialmente conhecido pelas técnicas com duas espadas.










Para saber mais visite: http://www.niten.org.br/index.php

sábado, 26 de julho de 2008

Livro reúne coleção incrível de listas curiosas, bizarras e divertidas






Você sabia que William Bonner está na lista dos homens que já choraram em público? Conhece a lista das 15 melhores dicas para sobreviver a um naufrágio? Sabe listar as estrelas de cinema que se apaixonaram em cena? As dez maiores controvérsias das olimpíadas? E os criminosos mais estúpidos?

Se você ficou curioso para conhecer essas listas, está na hora de divertir-se com o "O Livro das Listas - Uma Coletânea das Informações Mais Curiosas do Mundo", título da editora Record.



Best-seller mundial com mais de oito milhões de cópias vendidas em todo o planeta, o livro reúne as melhores listas sobre TV, cinema, música, esportes, artes, animais, sexo, amor, casamento, dinheiro, trabalho, crimes e muitos outros assuntos!
Nenhuma publicação reúne tantas listas como "O Livro das Listas". Algumas são divertidas, outras bizarras e outras mais estranhas que a ficção!
O grande segredo do sucesso do livro é que ele não só apresenta as listas, mas conta as histórias por trás de cada uma delas, reunindo informação e diversão na dose certa!
Edição brasileira tem conteúdo próprio
As milhares de curiosidades foram compiladas durante mais de três décadas pelos autores norte-americanos David Wallechinsky e Amy Wallace.



E todas as listas foram atualizadas para essa nova edição do livro, que traz listas exclusivas para o Brasil elaboradas por Priscila Arida, autora de "Oh! Dúvida Cruel". O resultado é que essa é a maior e melhor edição brasileira do livro, com 464 páginas!
Se você é curioso e gosta de listas, vai divertir-se com esse livro fascinante!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Operação Dragão (1973 Trailer)

O último filme (completado) de Bruce Lee antes de sua morte, “Enter the Dragon” (título original) foi o primeiro a ser produzido por um grande estúdio de Hollywood. Lee interpreta um lutador que concorda em participar de uma competição para espionar um grande criminoso.

Kingston anuncia pen drive dos guerreiros chineses de terracota


Para comemorar o ano das Olimpíadas na China, a Kingston anunciou uma pen drive com design inspirado nos guerreiros chineses de terracota.Chamado de DataTraveler Terra Cotta USB Drive, o dispositivo de memória flash tem 4 GB de capacidade de armazenamento. A velocidade nominal de leitura é de 15 MB/s e a de escrita é de 7MB/s. A pen drive traz um software para criptografia e controle de informações por senha.O acabamento é dourado e vem com uma imagem de um dos guerreiros. Só não se sabe o porquê da Kingston vender as pen drives dos guerreiros chineses apenas no Japão, um histórico rival do país. Guerreiros de TerracotaEm 1974, um camponês que vivia na zona rural da cidade de Xian, interior da China, encontrou algumas estátuas enterradas ao tentar perfurar um poço. Elas eram feitas de terracota, material parecido com argila.Ninguém imaginava, no entanto, que daquelas poucas estátuas, arqueólogos descobririam um complexo de 20 mil metros quadrados. No total, foram encontrados 7 mil estátuas de guerreiros, alinhados em posição militar. O complexo na verdade era uma túmulo do imperador Qin Shi Huang Di, que viveu no ano de 211 a.c. As estátuas foram feitas para proteger o imperador em sua passagem para "a outra vida".

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Coleção inédita conta a história do automóvel


A mais completa obra que já se fez no Brasil sobre a evolução do automóvel e a sua mobilidade está sendo lançada nas grandes redes de livrarias de todo o país. Autoria do jornalista e engenheiro automotivo José Luiz Vieira, trata-se de uma coletânea em três volumes sob o título “A História do Automóvel – a Evolução da Mobilidade”, lançada pela Editora Alaúde. O primeiro volume narra a evolução do automóvel e da mobilidade desde a pré-história, com o advento da roda, até o ano de 1908. Contempla mais de 600 fotos e ilustrações inéditas distribuídas ao longo das 424 páginas. Teve inicialmente uma tiragem de 3.500 exemplares, já esgotados na editora, e uma reimpressão imediata de 3.000 exemplares. O segundo volume, com lançamento previsto para dezembro, dá continuidade à história do automóvel, desde o ano de 1908 até 1950. E o terceiro e último volume, que estará nas livrarias em abril do ano que vem, detalha os mais recentes fatos da história do automóvel, compreendendo o período de 1950 a 2000, focando as modernas e sofisticadas linhas e equipamentos produzidos pela indústria automotiva mundial. José Luiz tinha uma sala repleta de material e fotos, colhidas ao longo de cinco décadas de trabalho sobre automóveis. Como ele mesmo diz: “fui convencido a dar uma utilização adequada a este material todo”. Daí, surgiu a idéia de condensar todo este acervo e editar a coleção. Para poder juntar esse material, José Luiz contou com as informações de arquivos e site nacionais e internacionais, e um expressivo apoio da indústria automobilística. Os leitores poderão encontrar o primeiro volume da obra nas maiores redes de livrarias do país, como a Cultura, Fnac, La selva, Saraiva, Siciliano, entre outras, em todo o Brasil. O valor de aquisição é de R$108,00 por exemplar. A edição conta com o apoio da Citroën, Dana, Delphi, Fiat Automóveis, General Motors, IMC Internacional, Mercedes-Benz e Volvo.

Chiclete e cigarro podem dar cadeia em Cingapura


CINGAPURA - Um ato que faz parte do cotidiano do brasileiro, muita vezes ligado a um desejo infantil, pode acabar em cadeia em Cingapura, cidade onde a Seleção Brasileira vai realizar um período de treinamentos para os Jogos Olímpicos de Pequim.
Na cidade-estado asiática, é terminantemente proibido vender chicletes.
- Somos obcecados por limpeza, como você pode ver. A lei existe para que ninguém jogue chiclete nas ruas, afirma o motorista Robbie Ho, 43 anos.
O dono do estabelecimento que infringir a legislação vai preso.

Já quem jogar um chiclete no chão trazido de outro país, por exemplo, pode pagar multa de mais de R$ 8 mil. O valor vale para turista ou habitante de Cingapura, não tem como escapar.
Para quem não vive sem uma goma de mascar e acha que pode "driblar" a lei e jogar o chiclete no chão, câmeras de vigilância "entregam" os infratores à polícia. São praticamente duas a cada cem metros, espalhadas por postes, sinais de trânsito e fachadas de lojas.
- Não há privacidade em Cingapura, esse é o lado ruim daqui. No entanto, a cidade é limpa, não há sujeira, violência ou pobreza, lembra Robbie Ho.
Outro hábito comum no Brasil e que pode literalmente custar caro em Cingapura é o de fumar. Na verdade, não há problema em dar tragadas em público. O problema é oferecer um cigarro a um colega.
- As pessoas podem te pedir cigarros, mas jamais ofereça. Se for pego, você terá de pagar US$ 200 (cerca de R$ 320) em multa, diz o motorista, que dirige um luxuoso carro com um bibelô de Buda, adornado com uma pena de pavão no painel.
- É para oferecer harmonia aos passageiros que transporto.
Outro item curioso no local é o trânsito. Os volantes dos carros em Cingapura - ex-colônia inglesa - ficam no lado direito do veículo. Como a mão das ruas é invertida, a atenção deve ser redobrada na hora de atravessar uma via. Mas também é preciso cuidar do bolso.
- Não atravesse fora da faixa de pedestres. É multa na certa, afirma Ronnie Ho.


Fonte JB OnLine

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Festival reproduz o Japão no Pavilhão Imigrantes



Arte japonesa encantou milhares de pessoas neste domingo.

Milhares de pessoas passaram o domingo (20/07/08) como se estivessem no Japão. Um festival de cultura no Pavilhão Imigrantes, na Zona Sul de São Paulo, tinha feira livre. Horta a preços camaradas e, às vezes, só para quem entendia do assunto.
No local, laranja podia ser chamada de champão, uma variedade bastante conhecida pelos japoneses. Mexerica tinha o nome de dekopon. E a nova variedade, mais doce e menos ácida, tem o nome de kinsei.

Para quem estava com pressa de matar a fome, no local também podiam ser compradas bandejinhas de bento, comida pronta, e manju, doce de feijão e conservas que só a comunidade conhece.
Saiba mais

Sucesso também fizeram os amuletos japoneses: os omamorís. Graças a eles, muita gente acredita que pode ter fortuna e amor, proteção em casa e no trânsito. Leques, espadas de samurais e o gatinho da sorte, o manekinekô, que acena a patinha para chamar o cliente e bons fluidos. Teve também a massagem rápida, e o shiatsu, com pequenos toques.
Na área das crianças, muita diversão. Porquinhos e gatinhos de plástico que se mexiam com os pés. Também dava para fazer oniguíri, o bolinho de arroz gohan em formatos que as crianças adoram.
Origami e esculturas de papel também estavam espalhados por todo lado. Até quem nada tem de oriental levou sua arte em origami modular. Esculturas de bichos brasileiros e um dinossauro com 25 mil pedaços de papel reciclado dobrado seis vezes cada um.

Fonte:G1

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Objetos pessoais de James Brown são Leiloados em NY




Padrinho do soul morreu no Natal de 2006, aos 73 anos.
Preço dos objetos varia de US$ 200 a US$ 30 mil.









Objetos pessoais do cantor James Brown foram leiloados em Nova York. A coleção tem as marcas da rebeldia e irreverência do rei do soul e do funk. O músico foi um homem de muitos apelidos: "Mister Dinamite", "o homem que trabalha mais duro no show business", "o patrão" e até "máquina do sexo". Mas o mais conhecido era "o chefão do soul". O soul, ou música da alma, é um gênero criado pelos negros americanos nos anos 50 - com origem na música religiosa e no blues. Um estilo repleto de gritos e gestos exagerados para conquistar o público – um gênero que chegou ao auge com James Brown. Mas ele não se limitou ao soul. Criou o funk e acabou sendo o maior inspirador do hip hop. A extravagância nas roupas, no cabelo, foi explorada por seu maior discípulo, Michael Jackson. Tanto que a música popular americana se divide entre antes e depois de JB. O cantor morreu em 2006, aos 73 anos. E, agora, estão indo a leilão mais de 300 peças que incluem os prêmios que ele ganhou ao longo da carreira, móveis de gosto duvidoso e as roupas multicoloridas que só Brown teria a coragem de usar no palco. Sapatos e botas, chapéus e 83 pares de óculos escuros fazem parte da coleção que foi leiloada.

Armario Phantasma!

Verdade? Truque? Farsa?
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A vingaça do skate! Muito Boa.


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sábado, 19 de julho de 2008

Fabricação de um Katana Samurai!


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Irmã de Ronaldinho!


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A Origem Do Jeans



No auge da corrida do ouro e conquista do oeste americano, por volta de 1850, muitos comerciantes aproveitavam para vender os produtos usados na mineração e exploração, como ferramentas, mantimentos, roupas e lonas.

A lona era o produto mais lucrativo e logo todos passaram a comercializá-la.

Foi aí que Levi Strauss, um mercadante com um grande estoque de lonas, com dificuldades de vendê-las procurou outra aplicação para o produto.

Ele observou que devido a grande exigência física no trabalho das minas, os mineradores tinham que substituir freqüentemente as roupas utilizadas, e isso lhes custava caro.

No início foi tudo uma experiência. Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía, deu-as aos mineradores e o sucesso foi imediato. Altamente resistente, as peças não estragaram com facilidade.

Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.

A Origem da palavra jeans

A raiz da palavra jeans foi notada pela primeira vez em 1567 como Genoese ou Genes, um termo usado na descrição das calças dos marinheiros da cidade de Gênova/Itália. Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob Davis. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.
A partir de então, cada vez mais os trabalhadores utilizavam o jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física. Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, já no século XX.
Com o surgimento no cinema, encabeçado por James Dean e Marlon Brando, a roupa começou a associar-se ao conceito de juventude rebelde, conquistando este público.
Cowboys do asfalto com suas Harley-Davidsons aterrorizavam a Califórnia. Elvis Presley em 1957 já usava seu jeans, e desde então rock e jeans são inseparáveis.
Novas modelos como Marilyn Monroe e Jayne Mansfield também usavam jeans apertado para mostrar como uma trabalhadora tradicional poderia ser sexy.
Há o aparecimento do movimento hippie e eles adoravam o jeans, pois não era caro e era funcional. Jaquetas e calças jeans viraram febre para uma juventude independente que se reunia e celebrava seu estilo de vida em festivais de rock como Woodstock e Monterey .
O jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância. Consagravam-se os gigantes do Jeans, como Levi's, Lee e Mustang. Calvin Klein foi o primeiro estilista a colocar o jeans na passarela. Foi já na década de 70 e isso provocou os mais conservadores. Mesmo assim foi seguido pelos demais estilistas da época e o jeans definitivamente conquistou seu espaço na sociedade.
A comodidade e praticidade que o jeans proporciona, aliadas a sua fácil manutenção foram definitivos para sua fixação como vestuário básico. Numa época em que estamos cada vez mais sem tempo livre esses fatores são fundamentais.
Percebe-se também a introdução e continuidade do jeans nos ambientes de trabalho mais formais, em escritórios, grandes empresas e instituições financeiras, principalmente após a instituição da sexta-feira como o "Casual Day" e muitas vezes a abolição total da obrigatoriedade do uso de terno e gravata.

Ginastica do Jean no Jeans

Pottermaníacos

Um minúsculo teaser de Harry Potter e o Enigma do Príncipe (Harry Potter and the Half-Blood Prince) agora está na rede. A prévia, sem imagens, se limita à voz de Michael Chabon como Dumbledore: "Mais uma vez devo pedir-lhe que faça o impossível, Harry".

quarta-feira, 16 de julho de 2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

Belo Horizonte vai ganhar primeiro templo budista


Foto:Templo budista de Konomineji, no Japão


No ano em que se completam 100 anos da imigração japonesa ao Brasil, Belo Horizonte recebe a notícia de que pode ganhar, em breve, seu primeiro templo budista, filosofia oriental que surgiu há cerca de 2.500 anos e que vem conquistando cada vez mais seguidores. O templo será dedicado ao zen-budismo, uma das mais de 20 escolas do budismo no mundo. Segundo a Associação Cultural Oriente Ocidente, organização sem fins lucrativos que reúne adeptos do zen-budismo na capital mineira, os recursos para a obra já foram conseguidos através de doações de templos japoneses. Para concretizar-se, o projeto precisa apenas da doação de um terreno. O vice-presidente Gustavo Mokusen informa que diversas propostas de terreno já estão sendo avaliadas, na regiões da Pampulha e Centro-Sul. “Ainda estamos estudando todas as possibilidades, mas acredito que em dois ou três meses teremos definido o local”, explica. O budismo é uma tradição milenar que surgiu por volta do ano 500 A. C., no Nepal, através dos ensinamentos deixados por Siddharta Gautama, o chamado Buda histórico. A filosofia se difundiu por diversos países do Oriente, como Índia, China, Coréia e Japão e hoje tem seguidores por diversas partes do mundo. Em Belo Horizonte, a Associação Cultural Oriente Ocidente estima que há cerca de 5 mil praticantes e simpatizantes.Segundo os budistas, a prática busca a realização máxima do ser humano, através da iluminação e do despertar espiritual


Fonte - Alexandre Vaz - Portal Uai


foto - Yuriko Nakao/Reuters

Igreja para fumantes!


Café transforma-se em igreja para fumantes

Para fugir à proibição do fumo em recintos fechados, o dono de um café em Amesterdão, Holanda, vai consagrar o seu estabelecimento como a "A Igreja Única e Universal dos Fumadores de Deus".
A santa trindade venerada na "igreja" será "o fumo, o fogo e a cinza", precisou Cor Bush, proprietário do café "Le Tilleul" (A Tília), em Alkmaar, no Norte de Amesterdão, acrescentando que pretende defender "a liberdade religiosa", prevista na Constituição da Holanda, país maioritariamente protestante.
Os fiéis que se juntarem no café serão autorizados a acender um cigarro.
Uma dezena de cafés já se manifestou favorável a esta ideia e, de acordo com Cor Bush, será afixado nas fachadas dos estabelecimentos aderentes um certificado referindo que "a comunidade da igreja dos fumantes é livre de fumar em honra do bom Deus em Paz". A legislação que proíbe, na Holanda, o fumo em bares e cafés entrou em vigor a 1 de Julho.
Fonte: Jornal de Noticias - Portugal

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Hitler decapitado no Museu Taussauds


Um homem de 41 anos foi este sábado detido por decapitar a figura de cera do ex-ditador Adolf Hitler no Museu Tussauds de Berlim, que hoje foi inaugurado na capital alemã.


O responsável pelo incidente vive num bairro de Kreuzberg, conhecido pela sua multiculturalidade, onde o sentido de voto aponta para a esquerda política.


Apesar da figura não poder ser tocada nem fotografada, o homem aproximou-se da figura de cera, o que lhe valeu a repreensão de outro visitante. Mas o habitante de Kreuzber acabou mesmo por arrancar a cabeça de Hitler.


A presença da figura do ditador germânico gerou duras críticas antes da abertura do museu ao público. Os organizadores explicaram que o ditador pertence à História alemã e que a figura mostra a sua época de decadência, encerrado no ‘bunker’ e rodeado pelo som de bombas aliadas.
Fonte: Correio da Manha - Portugal

domingo, 13 de julho de 2008

Saiba como fazer uma caipirinha de saquê


Atenção!
Essa caipirinha de saquê é muuuito gostosa, mas tem um teor alcóolico ainda maior do que com vodka ou cachacha.
Então, você já sabe, né? Se beber, por pelo menos 12 horas, não dirija!


Ingredientes:

1 unidade de limão
1 ramo de manjericão
2 doses de saquê
1 colhere sopa de açúcar Gelo moído


Modo de preparo:


Coloque o manjericão no fundo do copo, junto com o limão e açúcar e amasse-os.Em seguida coloque o saquê e mexa com uma colher para diluir o açúcar.Complete o copo com o gelo moído.


Toque especial:


Acrescente frutinhas picadas para dar um gostinho e uma cor mais descontraída. Morangos ou kiwi são os melhores!

Espaço Zen



Casa Cor Paraná homenageia os 100 anos da Imigração Japonesa.


Na edição especial de 15 anos da Casa Cor Paraná, a arquiteta Karina Kawano e a designer de interiores Denise Maruishi assinam o espaço “Homenagem aos 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil”. Para remeter ao Japão, elas usaram um elemento bastante conhecido no Brasil, o origami. “Um grande origami abraça e delimita a construção deste espaço. As paredes e o forro são inclinados e em diferentes ângulos”, conta Denise.


Com 75 m², o ambiente é composto por diferentes referências desta cultura no país. Trata-se de uma releitura contemporânea da tradição nipônica, juntando elementos que já fazem parte do dia-a-dia do povo brasileiro. “Temos uma grande colônia japonesa em Curitiba, com uma cultura já inserida entre os curitibanos, seja em tradições, objetos, referências e culinária”, diz Karina.
Logo na entrada, o origami se destaca através das duas paredes esculturais que delimitam o jardim minimalista, e causa ainda mais impacto quando é notado o contraste entre as paredes inclinadas e os pilares e vigas de madeira instalados de forma reta. O jardim conta com elementos da cultura japonesa como pedra, água e bambus. Já o piso, marcado por blocos em pedra e o espelho d´água, convida o visitante a entrar.


No interior do ambiente, o Espaço Zen, destinado a meditação, é marcado pelo Tori (grande portal), tatami e futon. Além disso, luminárias de papel de arroz (Tyotin) compõem o cenário junto com tecidos variados, criando uma atmosfera intimista. Já a Galeria mostra um pouco da História do centenário através de uma projeção que destaca diversas imagens temáticas. Ao redor, um museu vivo expõe objetos em nichos. As imagens de budas foram usadas no Espaço Meditação para representar a religiosidade do povo oriental.


O espaço também faz alusão à cerimônia do chá, chamada de chanoyu, desenvolvida sob influência do budismo Zen, cujo objetivo é purificar a alma do homem, confundindo-a com a natureza. O chanoyu desempenha um importante papel na vida artística do povo japonês, pois envolve a apreciação do cômodo onde é realizada, o jardim que o circunda, os utensílios utilizados e a decoração do ambiente. Representando a beleza da simplicidade estudada e da harmonia com a natureza, o espírito do chanoyu moldou o desenvolvimento da arquitetura, jardinagem paisagística, cerâmica e artes florais no Japão.

sábado, 12 de julho de 2008

Shuriken - Estrela Ninja


Shuriken é a lâmina que se atira. São chamadas assim todas as armas de arremesso e está entre as 18 disciplinas do Ninjutsu, no Shuriken Jutsu. São divididas em: Bo Shuriken e Hira Shuriken, onde são classificadas de acordo com o grupo, número de pontas e formato.

Significa, "lâmina atrás da mão" ou "lâmina oculta na mão".Shu – mão;Ri – Que também lê-se ura - costas, no meio de, avesso, palma, atrás;Ken – Que também lê-se Tsuguri - sabre, espada, lâmina, adaga.

Bo Shuriken

Bastonete cilíndrico, angular ou plano de diversos formatos.

Classificação:

Hari gata - bastonete ou agulha.
Kugi gata - forma de cravo.
Hogo gata/Te yari gata - forma de lança.
Kunai gata - forma de kunai.
Ryobari gata/Ryohashi tsurugi gata - laminar de duas pontas.
Tanto gata - forma de faca.
Mesu gata - forma de grampo ornamental de cabelo feminino.
Matsuba gata/Enbi ken - forma de pinheiro ou rabo de andorinha.
Negishi Ryu Shuriken - shuriken da Escola Negishi Ryu.
Kogai - utilizado como grampo-de-cabelo japonês
Wari kogai - semelhante a um kogai cortado ao meio; também utilizado como hashi.
Umbari - peça de corte transversal e triangular confeccionada em aço.
Kozuka/Gokatana - pequena faca de uso geral, ou como faca de bolso.

Hira Shuriken

Lâmina plana com mais de três pontas. São conhecidas como "estrelas ninja" no Ocidente, normalmente com três até oito pontas. Muito usadas no Japão antigo, eram usadas para distrair os inimigos, quando atiradas, com o reflexo da luz, elas poderiam fazer com que o oponente prestasse atenção em outra coisa. Ou também eram usadas para acertar alguma parte do corpo, machucando ou sendo letal. Os ninjas também se utilizavam de certos venenos em suas lâminas, para que quando atingisse o oponente, o veneno entrasse na circulação, atrapalhando assim o combate e adquirindo vantagem.

Classificação pelas pontas:

Nipo shaken - 2 pontas
Shiho shaken - 4 pontas
Goho shaken - 5 pontas
Roppo shaken - 6 pontas
Shichi ho shaken - 7 pontas
Happo shaken - 8 pontas
Kuho shaken - 9 pontas
Jippo shaken - 10 pontas
Ju yon po shuriken - 14 pontas

Classificação pela forma

Hangetsu shaken - meia - lua
Hishi gata shuriken - losango
Senban shuriken - quadrado
Juji shaken - cruz
Tsume shaken - garra
Manji shaken - cruz swastika invertida (símbolo budista/xintoísta que representa a boa sorte)
Tatami juji shaken - dobrável com formato aberto de cruz